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segunda-feira, 20 de agosto de 2007

O FRIO QUE VEM DE DENTRO


O FRIO QUE VEM DE DENTRO

Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma avalanche de neve.
Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam.
Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.
Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira: era a única maneira
de poderem sobreviver.
O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e
descobriu que um deles tinha a pele escura.
Então, raciocinou consigo mesmo: "Aquele negro! Jamais darei minha lenha
para aquecer um negro". E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais.
O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os
juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia
sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.
Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro,
pensou: "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso? Nem pensar".
O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia
qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina.
Seu pensamento era muito prático: "É bem provável que eu precise desta lenha
para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar
aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado.
O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros
os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Este pensou: "Esta nevasca
pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha."
O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente
para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.
Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para
pensar em ser útil.
O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os
sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. "Esta
lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor
dos gravetos".
Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa
da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou.
No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna
encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de
lenha.
Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse:
"O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro".
......................................................................................................
Não deixe que a friagem que vem de dentro mate você.
Abra o seu coração e ajude a aquecer aqueles que o rodeiam.
Não permita que as brasas da esperança se apaguem, nem que a fogueira do
otimismo vire cinzas.
Contribua com seu graveto de amor e aumente a chama da vida onde quer que
você esteja.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi jhonny, bacana

rapaz eu tô precisando de uma ajuda sua com o shoutcast. Estou querendo colocar minha radio on line mas o servidor só aparece [yp_add] yp.shoutcast.com gave extended error (Cannot see your station/computer (IP: 201.34.195.79:8000) from the Internet, disable Internet Sharing/NAT/firewall/ISP cache (Connection refused).)

Amigo me adiciona no seu messenger para trocarmos uma ideia.

o meu é luizangele@hotmail.com

valeu pela atenção

Gordo disse...

essa estórinha me fez lembrar de uma coisa bem parecida, sobre uma outra estórinha sobre os porco-espinhos (ou porcos-espinho? ou porcos-espinhos?, oh damn...).

no frio todos q pertencem a um grupo tem de ficar juntinhos para q se aqueçam uns aos outros. e cada um deles deve suportar os espinhos do companheiro pra q todos possam permancecer aquecidos e vivos, ainda q isso custe algumas feridas a cada um.

uma boa semana irmão, gde abraço.