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sexta-feira, 16 de março de 2007

O Nó Do Afeto, E Outros Nós!

O NÓ DO AFETO E OUTROS NÓS


Quem poderia imaginar que um nó, feito na ponta de um lençol, pudesse
tornar-se um símbolo de presença, um gesto de afeto, uma conversa gostosa,
um beijo na testa, ou simplesmente, o significado do amor.

Um dia li um artigo de autor desconhecido, chamado “O nó do afeto”. O artigo
referia-se a um pai que devido à natureza do seu trabalho, não tinha muito
tempo para o filho pequeno. Quando conseguia sair com o menino, esse pai
dava àqueles momentos o máximo de qualidade. O pai tornava-se criança como o
filho, e as brincadeiras eram recompensadas pelo amor cada vez maior entre
os dois. Entretanto, em sua maior parte, os dias da vida do filho eram
marcados pela ausência do pai. Este saía cedo para o trabalho enquanto a
criança ainda dormia. Ao chegar, tarde da noite, o filho havia dormido
novamente.

Esse pai encontrou então uma forma de expressar seu amor, mesmo ausente:
todas as noites ao chegar em casa entrava cuidadosamente no quarto do filho,
orava por ele, conversava, ou penas lhe dava um beijo de boa noite. E todas
às vezes, antes de sair, dava um nó na ponta do lençol. Pela manhã ao
acordar, o filho saberia que o pai estivera ali com ele. Assim foi durante
muito tempo. Nunca nenhum dos dois falou qualquer coisa sobre os nós no
lençol, mas estabeleceu-se um código entre eles.

Um dia, já adulto, o filho expressou que de todas as coisas que esperou em
sua vida, a mais importante eram os nós dados na ponta do lençol.

Ao lembrar-me dessa história, pensei em quanta coisa importante ela nos
ensina. A primeira é que nem sempre precisamos estar juntos para expressar
nosso carinho e afeto. A segunda, que no amor as possibilidades de criar são
infinitas como o próprio amor. E a terceira, o valor dos detalhes. Dizem
que Deus mora nos detalhes. E o valor dos detalhes parece aumentar quando se
trata das coisas do coração. Um simples “eu te amo”, “me perdoe”, “que bom
que você está aqui comigo”, “você é muito importante para mim”, falado
verdadeiramente com o coração, poderá ser às vezes a diferença entre o
entendimento e desentendimento, entre a saúde e a doença, entre a vida e a
morte.

De um pai que chorava desesperadamente a morte do filho, ouvi: “nunca tenha
vergonha de beijar seu filho e dizer – eu te amo, meu filho”. Prefiro falar
diferente: “nunca tenha vergonha de dar um nó do afeto no lençol da pessoa
que você ama”.

Recebido por email do meu amigo Dôrfo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Krak...muito lindu issu q vc escreveu kra!!!!!
Maravilhoso!!!
Eu amei...
Você conseguiu descrever exatamente como é esse sentimento, e ninguém conseguiu descrever como vc...
Perfect...
I nossa meu amigo " Você é muito importante para mim !!!"
Gde abraço